sexta-feira, 2 de dezembro de 2011















Olá! Sou mestranda em TIC e Educação, pela Universidade de Lisboa, peço sua colaboração em pesquisa sobre os usos pedagógicos de jogos de construção colaborativa disponíveis no Orkut.

Se você gosta de jogos como o Cityville, talvez possas responder as enquetes:

domingo, 30 de janeiro de 2011

SAÚDE DO CANAVIEIRO


SAÚDE DO CANAVIEIRO: ASPECTOS RELIGIOSOS E ERGONÔMICOS.

Equipe: Cláudia, Elayne, Janete, Hélio, Marcelo


“Começar já é meio caminho andado.” Ditado Grego.

“Assim como não existem pessoas pequenas na vida, sem importância, também não existe trabalho insignificante.” Elena Bonner.

Um escravo punido insurges-se contra o sistema escravista, rogando que seus proprietários sejam punidos e cobrando o que lhe devem.

Um padre, representante da cristandade oficial, roga agradecendo ao reino pela parte que tem lhe cabido no sistema monocultor de açúcar.

Um proprietário de terras e escravos reconhece as vantagens que o sistema lhe traz, rogando para que os privilégios se mantenham.

Um senhor de escravos liberal, com remorso, roga para ser perdoado pelos lucros e dívidas adquiridos no sistema de casa-grande e senzala.

“O primeiro filho da ociosidade é a pobreza.” Conde de Vimioso.

“O poder é limpo quando se traduz em serviço.” Francisco de Juanes

Quais fatores contribuíram durante a Idade Moderna para a ascensão de países capitalistas como os EUA e para a decadência de potências colônias como Portugal e Espanha?

Na argumentação da ética protestante como fator essencial para o desenvolvimento do Capitalismo, de Weber (1864-1920), a cristandade beneficiou a burguesia, que nessa época estava em plena expansão econômica. É a religião do capitalismo, pois “santificou o lucro”. Na reforma Calvinista (1536, Suíça): João Calvino era teólogo, membro da Igreja Católica.

Calvino elaborou a tese da predestinação fatalista:

FORMULA DA SALVAÇÃO.

fé + leitura da bíblia + obras (bem-aventurança material, a riqueza seria o sinal da salvação, sinal da predestinação).

“Ser obrigado a trabalhar, e obrigado a fazer o melhor possível, cria em você moderação e autocontrole, diligência e força de vontade, ânimo e satisfação, e cem outras virtudes que o preguiçoso nunca conhecerá.” Charles Kingsley.

“O meu pai ensinou-me a trabalhar; não me ensinou a amar o trabalho.” Abraham Lincoln.

RIQUEZA.

A riqueza como empreendimento é um dever vocacional, é não só moralmente permitida mas diretamente recomendável.

Querer ser pobre equivale a querer ser doente, pois é reprovável da perspectiva da glorificação do trabalho e derrogatório (contrariar) da glória de Deus.

LUCRO.

Quando surge a oportunidade de lucro é uma disposição de Deus. Esse “chamado divino” deve ser aproveitado com o propósito de cumprir a própria vontade de Deus.

“Trabalhe para manter viva em seu peito aquela pequena faísca de fogo celestial, chamada consciência.” George Washington.

“Ninguém que se entusiasme com seu trabalho tem algo a temer na vida.” Samuel Goldwyn.

TRABALHO.

É o mais alto instrumento de disciplina, pois é o preventivo específico contra todas as tentações.

A falta de vontade de trabalhar é um sintoma da ausência de estado de graça.

ASCETISMO E RACIONALIZAÇÃO.

Ascetismo é disciplina na direção de Deus De acordo com a mentalidade ascética, quanto maiores as posses, maior a responsabilidade de conserva-las ou aumenta-las por meio do infatigável trabalho para a glória de Deus.

ASCETISMO PROTESTANTE.

A perda de tempo é primeiro e principal pecado;

Condena o uso irracional da riqueza;

Libera a aquisição de bens e o desejo de lucro;

O ASCETISMO TRANSFERIDO PARA A VIDA PROFISSIONAL CONTRIBUIU PARA A FORMAÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA MODERNA CAPITALISTAS.

POBREZA NA DOUTRINA CALVINISTA.

Deus permite que muitos permaneçam pobres, porque sabe que eles não estariam aptos a resistir às tentações que a riqueza pode proporcionar.

“O gênio é um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração.” Thomas Edison.

“Pensar é o trabalho mais pesado que há, e talvez seja essa a razão para tão poucos se dedicarem a isso.” Henry Ford.

EXPANSÃO DA CANA VERSUS SOBERANIA ALIMENTAR.

A produção dos três alimentos básicos no país - arroz, feijão e mandioca - não cresce desde os anos 90.

O feijão é a base alimentar do nosso povo, mas caiu o consumo e aumentou o preço.

Entre 1990 e 2006 redução da produção dos alimentos imposta pela expansão da área plantada de cana, que cresceu, nesse período, mais de 2,7 milhões de hectares.

Nos municípios que tiveram a expansão de mais de 500 hectares de cana no período, ocorreu a redução de 261 mil hectares de feijão e 340 mil hectares de arroz.

Em São Paulo, no Paraná, em Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais, em Goiás e em Mato Grosso reduziu-se a área de produção de alimentos agrícolas e se deslocou a pecuária na direção da Amazônia. Isso deu, conseqüentemente, em desmatamento.

“Todas as pessoas têm disposição para trabalhar criativamente. O que acontece é que a maioria jamais se dá conta disso.” Truman Capote.

“Gostar daquilo que você faz e sentir que é importante – o que pode ser mais divertido?” Katherine Graham.

ERGONOMIA. A ergonomia é um estudo da adaptação do trabalho ao homem considerando: ambiente físico, aspectos organizacionais, programação do trabalho, controle e resultados.

ERGONOMIA. O conjunto dos conhecimentos científicos, relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, de segurança e de eficácia.

ERGONOMIA. O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que visem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no trabalho.

ERGONOMIA. É vedado o levantamento e o transporte manual de carga com peso suscetível de comprometer a saúde do trabalhador. 31.

ERGONOMIA. trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas deve receber treinamento ou instruções quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.

ERGONOMIA. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua saúde, segurança e capacidade de força.

ERGONOMIA. Todas as máquinas, equipamentos, implementos, mobiliários e ferramentas devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização, movimentação e operação.

ERGONOMIA. Nas operações que necessitem também da utilização dos pés, os pedais e outros comandos devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance e ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado.

ERGONOMIA. Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas pausas para descanso.

ERGONOMIA. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

ERGONOMIA. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem ser incluídas pausas para descanso e outras medidas que preservem a saúde do trabalhador.

“Uma máquina pode fazer o trabalho de cinqüenta pessoas comuns. Nenhuma máquina pode fazer o trabalho de uma pessoa extraordinária.” Elbert Hubbard.

“O trabalho é como barbear-se. Não interessa se você fez um ótimo trabalho hoje, terá que repetir a performance amanhã.” Dito popular.

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO. O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que visem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no trabalho.

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

“Nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem concentração e auto-sacrifício, esforço e dúvida.” Max Beerbohm.

“Querer ser bem sucedido sem trabalhar duro é como querer colher sem plantar.” David Bly.

TAREFA DOS CANAVIEIROS (PROCEDIMENTOS ISO 9002).

Munido de facão e usando todo o conjunto de EPI o trabalhador Rural deverá efetuar o corte da seguinte maneira:

1. entrar de frente para o eito;

2. o corte de base deve ser rente ao solo, não deixando toco nem soqueira;

3. o corte das pontas deve ser feito no último gomo, não deixando que venha palmito e nem cana junto com o ponteiro, que deve ser separado da cana cortada;

4. o desponte poderá ser feito na mão ou no chão. Na segunda hipótese, deverá ser despontado no momento em que o feixe for jogado no chão, não havendo necessidade de pé e ponta ficarem no mesmo lado, ou seja, podem estar opostas;

5. a leira deve ser feita de maneira que fique centralizada em relação às cinco ruas isto é, a leira deve ficar centralizada na 3ª rua;

6. a leira deve ficar limpa em todo o seu comprimento, livre de palhas no mínimo 50 cm de cada lado.

TRANSPORTE DE CARGA NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT).

Art. 198 - 60 kg é o peso máximo que um empregado (homem) pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.

As atividades pesadas, como no levantamento e transporte manual de cargas, têm trazido como conseqüências dores na região lombar e dorsal, seja pelo peso excessivo das cargas, como também pela adoção de posturas inadequadas para a realização das tarefas, tais como: apanhar, descarregar e transportar carga pesada, em flexão ou girando a coluna para apanhar a carga em local de difícil acesso.

“Metade do trabalho realizado neste mundo é para fazer as coisas parecerem o que não são.” Elias Beadle.

“O que fazemos durante as horas de trabalho determina o que temos; o que fazemos nas horas de lazer determina o que somos.” Charles Schulz.

FERRAMENTAS MANUAIS.

O empregador deve disponibilizar, gratuitamente, ferramentas adequadas ao trabalho e às características físicas do trabalhador, substituindo-as sempre que necessário.

As ferramentas devem ser:

a) seguras e eficientes;

b) utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam;

c) mantidas em perfeito estado de uso.

“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.” Aristóteles.

“O trabalho é, na maioria da vezes, o pai do prazer.” Voltaire.

PAUSAS.

Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas pausas para descanso.

Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem ser incluídas pausas para descanso e outras medidas que preservem a saúde do trabalhador.

Razões para pausas para descanso durante o dia.

Trabalho físico pesado - para recuperar a respiração e a circulação; para restaurar a energia e evitar um nível baixo de açúcar no sangue através da distribuição da ingestão de comida; também para remover ácido lático ou compensar a queima de oxigênio;

Trabalho em pé - para restaurar a concentração de sangue nas pernas e nos pés e diminuir a pressão nas veias;

Trabalho em clima quente - para resfriar o corpo e repor as perdas de água regularmente;

Trabalho perigoso - para prevenir acidentes causadas pela fadiga.

“Os pequenos atos que se executam são melhores que todos aqueles grandes que se planejam.” George Marshall.

“O prêmio por uma coisa bem-feita é tê-la feito.” Ralph Emerson.

ALGUMAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL.

Proteção da cabeça, olhos e face: capacete, óculos máscaras;

Proteção das vias respiratórias: respiradores com filtro mecânico (poeira orgânica);

Proteção dos membros superiores contra lesões provocadas por materiais cortantes: luvas e mangas de proteção.

“Nosso maior desejo na vida é encontrar alguém que nos faça fazer o melhor que pudermos.”

Ralph Emerson.

“O trabalho mais duro que existe é não fazer nada.” Dito judaico.




FIRPO PORTO, Marcelo y MILANEZ, Bruno. Eixos de desenvolvimento econômico e geração de conflitos socioambientais no Brasil: desafios para a sustentabilidade e a justiça ambiental. Ciência e Saúde Coletiva, 2009, vol. 14 [citado 2010-10-26]. http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=63012431004.

Cláudia Rejane Guedes Fontes


O texto apresenta uma discussão pertinente na luta pela preservação da natureza humana e ambiental sobre dominação econômica versus a continuidade natural da vida num despertar da coletividade acerca da efetivação de controles sociais fiscalizando e intervindo com força de lei acerca das políticas e negócios orientados para oferecer riscos a saúde humana e ambiental em prol de acumulação capital da força produtiva e criativa dos indivíduos ímpares dessa coletividade, o que propicia um caráter caótico e ordenado – orgânico – com potencial criativo – de sua fortaleza, sua resistência e paralela vulnerabilidade em tornar-se unanimidade burra, indiferente ao seu presente, manipuladamente por alguns indicadores opositores articulados que visam a dominação, exploração e extinção do futuro do pretérito ao forjar a pré-ocupação do inconsciente coletivo em ansiar por um futuro no presente e esquecer de viver o presente, e nele imergir para conhecê-lo e interagir.

Assim, o autor apresenta as idéias centrais de uma conferência, realizada em dezembro de 2009, sobre Saúde Ambiental e os principais desafios a serem enfrentados para o processo de convivência digna com o ambiente, em busca do equilíbrio de forças que comprometem a saúde planetária, como desenvolvimento, sustentabilidade, processos de produção e consumo, democracia e políticas públicas.

Durante o desenvolvimento do artigo, somos apresentados a três sínteses como categorias de estudo para compreender as transformações sociais – como um processo de digestão potencialmente explorador da força e desejo de viver. Em torno dessa insatisfação coletiva quanto ao acesso e garantia de direitos são pensadas novas sínteses de bases argumentativas para discutir, negociar no sentido de intercompreender a verdade presente nas falas representativas “economia ecológica” gestada por propostas e pautadas por uma “ecologia política” que pensa alternativas de controle social que contribui com alternativas possíveis de desenvolvimento sustentável em detrimento do plano de desenvolvimento aplicado no Brasil de exportação de comodities rurais e de minerais.

Dúvidas: O texto apresenta sínteses conceituais que agregam em sua significação diferentes valores semânticos que compreendem universos de significados para particularizarem um fenômeno como “metabolismo social”, “economia ecológica” “ecologia política” termos aos quais ainda não tenho intimidade bem como estou insegura acerca das relações que fiz para tentar compreender seus significados dentro dos contextos ali relacionados.

Saúde ambiental e saúde dos trabalhadores


Rigotto, Raquel Maria. Saúde ambiental e saúde dos trabalhadores: uma aproximação promissora entre o verde e o vermelho.

A leitura sobre o texto em destaque aponta para as relações entre saúde, ambiente e trabalho, demonstrando as interdependências entre essas categorias por meio da produção e consumo enquanto modelo de desenvolvimento de cada sociedade, expondo as dificuldades e desafios epistemológicos e metodológicos para a realização de pesquisa sobre os agravos à saúde em determinados ambientes de produção. Em seguida, postula a integração entre produção, saúde, trabalho e ambiente, enquanto categorias possíveis de formulação de políticas públicas que viabilizem saúde de qualidade à população numa proposta que inter-relaciona a participação, o controle social e estatal dos processos produtivos em sua relação com as três categorias já citadas, numa abordagem, segundo o texto, transetorial, transdisciplinar e democrática.

O referido texto possibilita aprofundar a percepção dos fatos narrados no documentário História das Coisas (The Story of Stuff, de Annie Leonard), que discute a causa-efeito das ações humanas capitalistas de exploração ambiental e do trabalho de outros humanos para gerarem o consumo dos bens produzidos e manter o ciclo contínuo consumista e descartável de coisas. Na tentativa de compreender as ações e impactos na natureza e na sociedade Rigotto destaca a proposta da Organização Mundial de Saúde sobre os marcos identificadores desse processo, como sendo as Forças Motrizes > as Pressões sobre o Meio Ambiente > Estado do Meio Ambiente > Exposição > Efeitos sobre a Saúde.

Por meio desse esquema e também do vídeo é possível perceber a Epidemiologia Social como processo de saúde e adoecimento de uma sociedade pelas relações que ela desenvolve com a natureza, recortando os contextos históricos sobre a exploração capitalista e suas estratégias de acumulação até aos nossos dias de globalização, emque denuncia a subordinação do Estado às forças capitalistas, reduzindo suas funções de garantir a cidadania à população. Compartilha ainda experiências de promoção de debates e mobilização social para a prática do controle social sobre causa-efeito ao ambiente, a saúde e ao trabalho, como reza o art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil.

“Todo cidadão tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como o uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para presentes e futuras gerações”

Cláudia Rejane Guedes Fontes 10/0129293


Saúde e ambiente no processo de desenvolvimento

Saúde e ambiente no processo de desenvolvimento

Prof. Dr. Milton Santos

O texto fundamentado pelo Geógrafo Milton Santos discute a percepção de meio reduzido a uma metáfora “meio ambiente” que perigosamente vem a influenciar o discurso da relação saúde – doença, relacionados a agravos e as pessoas provocadas pelas condições de vida em seu meio. Ao seu local de convivência. Com esse tema a geografia e a saúde unem-se a favor da vida humana, fundamentando suas denúncias baseadas em evidencias científicas que apontam para uma moralidade crítica à influencia conceitual da geografia baseada em teorias e visões sobre o ponto de vista do meio europeu, colonizador engajado em perpetuar sua autoridade por meio de um discurso ideológico.

E o alerta que o geógrafo nos traz, é acerca da metáfora ao meio ambiente tornar-se o foco de estudo e não meio enquanto território no sentido analítico de espaço de ação humana e de suas empresas e instituições, ou seja, nas cidades foco de reflexões e esperanças desse teatro. Um alerta quanto a importância do conhecimento claro sobre o meio que propicie pensamentos frutíferos e salutares de como o real pode ser!

Um sentimento de utopia – o motor da evolução humana – a criatividade e liberdade – o desejo que deseja a vida!

Cláudia Rejane Guedes Fontes 10/0129293

Fund. Biológicos - Mapa da Injustiça Ambiental


Mapa da Injustiça Ambiental e a Luta por melhores condições de vida

Lixão de resíduos sólidos da Estrutural

O lixão da Estrutural está localizado entre o córrego Cabeceira do Valo e o Parque Nacional de Brasília, duas áreas de proteção ambiental. Com a bela intenção de preservação ambiental, o governo do Distrito Federal elaborou o plano de ação para urbanizar a área e organizar outras formas de coleta de lixo. Para tanto foi realizado um estudo com a empresa contratada para levantamento das áreas de risco, deslocando seus residentes para outras áreas como o Monjolo. A frente desse trabalho foi contratada uma empresa a COBRAPE para coordenar o projeto financiado pelo Banco Mundial intitulado Brasília Sustentável. Um conjunto de ações que prevê o fim do lixão, por conta da política intersetorial de resíduos sólidos. Nesse contexto, muitas mudanças já ocorreram e estão acontecendo, como o mapeamento das áreas de risco ambiental, asfaltamento, regularização dos lotes, o que implica na coleta de impostos como o IPTU, a cobrança de alvará de funcionamento para os comércios ali instalados nas áreas principais e urbanizadas.

Como prevê esse grande projeto, quando da constatação de áreas de risco, os moradores precisam ser deslocados para outros locais, com a garantia de moradia decente, entretanto constatamos que os moradores estão inseguros em suas novas casas, devido a fatores como infra-estrutura precária, como iluminação publica, grande distancia para os pontos de ônibus, para o acesso as escolas, bem como a falta de segurança e o mais agravante foi constatar que parte dessas residências situam-se próximo ao Lixão, há poucos metros da contaminação do chorume – liquido expelido pelos resíduos orgânicos – que chega a formar uma lagoa, bem próxima a essas residências. Há também insetos, odor insuportável, muita poeira, barulho excessivo de caminhões que transportam o lixo para o local. Estas casas foram construídas com o financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Quando da entrevista, as moradoras compartilharam sua indignação com as decisões ali impostas, bem como a forma como esta sendo realizada a desapropriação. Segundo elas, não há critérios estabelecidos claramente, não há negociações, nem prazos, os barracos ou casas são simplesmente derrubados. Para elas, há um grande desconforto moral, devido o medo, a ameaça instaurada pelos fiscais e policiais que derrubam aleatoriamente. Alem disso, afloram sentimentos de desesperança pelo tempo que habitam – em torno de 10 anos – onde passaram por lutas inúmeras de reconhecimento na comunidade, onde criaram vínculos de vizinhança, de amizade enfim, há identidades ali que estão em choque pelo desconhecido. E essa seria uma palavra que resumiria essa luta: o desconhecimento do que esta se passando, das decisões que estão sendo tomadas, das mudanças previstas para a Estrutural.

O que se percebe é uma política liberal de exploração do poder de policia estatal para simplesmente impor, sem buscar a conversa, a exposição clara dos fatos, como a extinção do lixão da Estrutural. “O governo faz toda uma pressão para eles saírem de lá ameaçando as pessoas de perderem um direito básico de moradia caso não aceitem as condições impostas por eles, às pessoas com medo acabam cedendo e saem de lá” como relata uma das moradoras.

De acordo com o Programa Integrado da Vila Estrutural – PIVE, essas desapropriações estão previstas bem como suas novas moradias e recolocações profissionais para o caso dos catadores de recicláveis.

Durante a entrevista, percebemos que as moradoras sentem-se prejudicadas e discriminadas dentro da Vila, ou seja, existe segregação entre os próprios moradores, pois algumas áreas foram beneficiadas com asfaltamento, rede de esgotos, iluminação publica, enquanto que esses benefícios não chegaram ate elas por residirem nas áreas que serão desapropriadas e que ficam no entorno da Vila Olímpica.

Conforme relatos das moradoras, quando perguntadas sobre as iniciativas de lutas, de reivindicação de seus direitos tinham o apoio do Fórum Permanente da Estrutural, que os acompanhavam, orientavam e registravam as atas das reuniões. O que foi confirmado por membro do Fórum que o mesmo tem o papel de despertar para a cidadania, instrumentalizando-os quanto à conscientização de seus direitos, seus deveres, formas de organização e autonomia do grupo.

Fundamentos Biológicos Saúde Coletiva - Lixão da Estrutural - DF

16 de novembro de 2010

Reflexão sobre a visita ao lixão da Estrutural

Comparação da visita durante o dia e durante a noite: impactante a produção do lixo na cidade

O que vale é o lucro

Apresentação do vídeo do Paranoá – contando um pouco a história de sua construção

Análise do território sob o olhar da saúde do trabalhador e saúde ambiental

Metodologia de estimativa rápida – Vilassa

Coleta e análise de dados de forma rápida com poucos recursos

Plano de diagnóstico de território

Mapear área geográfica

Definir suas características

Compreensão da realidade

Hierarquizar os problemas

Apresentar esse diagnóstico para a comunidade

Elaboração de um pré-plano de saúde

Fase de investigação qualitativa e quantitativa vinculado ao processo de planejamento

Conhecer esse território para elaborar um plano de saúde

Diagnóstico:

Observar, entrevistar os informantes-chaves e os registros de saúde

Histórico da comunidade

Dados do perfil sócio-demográfico, serviços de saúde, como e ação da comunidade:

ativa–passiva? Dados de mortalidade

Observação – registros escritos – entrevista com informantes-chaves

Como observar:

Entender que território é esse: cartorial – Google maps ou entrar no território

O que é território – campos de poder diferente de área geográfica

E onde o mundo real se concretiza – num território

Para economia – são processos de produção/ antropologia – mais simbólico / na sociologia – relações sociais – o dono da fábrica – o empregado/ psicologia – da subjetividade

Território solo – espaço físico – local – pais – geopolítico - figura do Paranoá pelo Google maps

Nosso recorte:

Segundo uma relação de processo, de vida, de interesses, de jogos, de histórias, não como números, mas suas relações culturais, políticas, condições de saúde, epidemiológicas relacionadas a esse movimento... Que se reproduzem historicamente, segundo as condições de vida e trabalho de uma população

Território processo-campo diferente território processo-urbano

Diferenças do processo de legalização / ocupação do território do Paranoá e da Estrutural

O lixão é um risco ambiental

Como é feito o tratamento da água – tem saneamento?

Tem esgoto? Pavimentação? Construção das casas..., como é o transporte? Tem escolas... Qual lazer... Tem energia elétrica?

Imagem do Paranoá crianças no lixo, com área de reflorestamento

Exame de registros existentes

Ver a ficha A...

Dados históricos, registros municipais: de saúde,...

Coleta de dados: necessária – sistematizar todos os dados – levantamento dos problemas e possíveis soluções

Atitude para registrar

Atenção e sensibilidade ao que acontece

Comentários da professora:

Temos opção de escolha...

Na estrutural a comunidade vive em função do lixo

Pensar alternativas de locais de pesquisas e trazer na sexta-feira

O Paranoá, Estrutural, Ecovilas

Fund. Biológicos Saúde Coletiva - Malunga e Grupos para a Estrutural

Aula sobre a visita à Fazenda Malunga

Fomos divididos em grupos

Cada grupo discutiu o roteiro de visitas distribuído pela professora, socializando as impressões de cada grupo sobre as relações de trabalho, as intervenções na comunidade, o trabalho por metas de produtividade, a importância de uma produção baseada na sustentabilidade ambiental, a oportunidade de conhecer alternativas de produção, a possibilidade de contribuir com a comunidade, etc.

23.11.2010

Realizada no Laboratório de Informática FS

Acesso ao mapa da injustiça ambiental, (disponível em: http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/; acesso em 23.11.10)para compor com as contribuiçoes dos grupos que farão a pesquisa da Cidade Estrutural.

Agradecimentos a Vanessa Wolf pela socialização por e-mail dessa atividade.

Seguem as anotações para fazer a discussão sobre o lixão da estrutural. Lembrando que os grupos serão os mesmos dos da aula da Ximena Pamela:

1.Histórico - grupo sexualidade

2.Contaminação ambiental - grupo Meio ambiente

3.Contaminação humana - grupo consumo

4.Trabalho infantil e trabalho degradante - grupo Trabalho

5.Exclusão socioambiental e moradia - grupo cidadania

6.A luta por melhores condições de vida - grupo diversidade cultural

População atingida

Danos causados

Síntese do conflito

Contexto ampliado

Indicadores

Estudos

Fontes oficiais

Fund. Biológicos Saúde Coletiva - Política Nacional de Saúde

Aula da Professora Mestra Lara, Bióloga, graduação saúde pública.

Política nacional de saúde ambiental

Algumas diretrizes para compreender o conceito por saúde ambiental e para quem seria essa política de saúde ambiental

Observação do gráfico – processo de produção – saúde – meio ambiente – trabalho = processo de relação de trabalho homem com o meio – comentário de Marcos – inter-relação entre as 3 relações vinculadas ao processo de produção

Por que inter-relacionar saúde trabalho e meios de produção

Pensar mais no processo pra evitar danos – considerações de marcos e professora – manifestações de org. ambientais – década de 70 – consolidação da política no Brasil em 2005.

Mostra de esquema das contribuições da natureza – meio para o processo de produção – (com benefícios e malefícios) para o trabalhador – e as respostas como consumo, detritos e serviços.

O conceito tem origem na reforma sanitária

A saúde do indivíduo é um termômetro para observar a saúde do bioma. É a interação da saúde no território – pessoas no meio.

Novo ciclo do SUS – adoção de uma nova prática – voltada para os determinantes e condicionantes.

Novo foco – citação de Sergio Arouca – foco na promoção e o SUS perguntar o que está acontecendo no cotidiano das pessoas – prescinde de uma vivência transdisciplinar – intersetorial.

Intervenção de Helio – políticas de promoção da saúde – quais as promoções de intersetorialidade – há o desafio entre os órgãos de saúde e meio ambiente – ainda não existe essa aproximação. O setor saúde

Intervenção de Irene – processos produtivos – intersetorialidade – muitos setores (ministério da agricultura, por exemplo) no Brasil tem lógicas diferentes – sistema capitalista brasileiro se choca com o de saúde que é de acesso – não pode ser uma mercadoria.

Mas Irene acha incipiente essa intersetorialidade, dada a restringir-se a acordos não tão significativos para a saúde do trabalhador.

Segundo marcos, a intersetorialidade é o que se quer e não o que se tem, achando que talvez seja viável a nível de municípios, mas ainda um desafio a nível federal.

Matriz de colahan (OMS) – já vimos – texto de Rigotto.

LICENciamentos ambientais – impacto na população ainda é pequeno? A saúde não é agregada nessas discussões, daí

Mostra de imagem de um ativista ambiental contra a pulverização aérea no Ceará, com resíduos e peixes mortos na piscina de águas, no Ceará, em fruticulturas.

Há uma questão de diferenciação de exposição aos poluentes em relação aos trabalhadores, ficamos mais vulneráveis na compra de alimentos em supermecados. Diferentes lógicas de mercado.

A pobreza é considerada um problema ambiental, se estão com problemas é porque são pobres. Considerada em vários aspectos – cultural, social, econômica, educacional.

As vulnerabilidades ambientais estão ligadas ao desenvolvimento econômico – comentário de Selma complementada por Alisson como as transnacionais estão nas regiões mais pobres como região centro-oeste, norte. O tratado de Kyoto não é cumprido.

Tema do racismo ambiental – comunidades negras sofrem com a poluição química - além de serem pobres. – relacionados à pobreza socioeconômica.

Exemplos de impacto ambiental – desvio de rotas de água para construções turísticas – pode haver vários impactos – em relação ao consumo, nos hotéis...

Projeto PAC – para projetos hídricos – no Ceará – estudo do território – mapa desenhado pela comunidade com a representação da pulverização na fruticultura, a moradia, os canais de irrigação, a piscina, o lazer (campo de futebol) – não há uma comunicação entre quem aplica o projeto e a comunidade. Conforme citação em audiência pública sobre os agravos ambientais – “nós estamos investindo em vocês que só comem e dormem!” – é um pouco difícil haver controle social com essas diferenças de linguagem.

O que é injustiça ambiental? Selma comentou...

Por que os mais pobres devem pagar o preço do progresso? Passeata da comunidade.

Se eu sou um gestor, estou gestando para quem? O estudo dos conflitos serve para dar visibilidade.

Matriz de avaliação de impacto ambiental – muitos campos não são avaliados.

Analise dos discursos...

A promoção da saúde se da pelas ações sociais – com apoio do ministério público. Pois os projetos do PAC, não prevêem a solução aos agravos ambientais, visa só à intervenção.

Segundo os benefícios desse projeto os impactos ao meio antrópico considera a população rarefeita, subsistindo de uma economia pouco significativa devido à escassez de recursos hídricos, nem a desapropriação.

Os impactos ambientais serão diminuídos por ações mitigadoras de monitoramento e fiscalização pelo SEMACE E DENOCS.

Prevê também a diminuição do êxodo rural, com a fixação no campo.

Falas da comunidade – iniciativa da comunidade em se organizar. Planejaram e desenharam uma zona verde, para

O que será dessa área... Quando não sobrar uma carnaúba para fazer uma vassoura.

Um morador se sentiu oprimido, coagido pelo DENOCS para saírem, chegando ao adoecimento e resistindo até o final, recebendo um valor diferente de indenização.

Mapa dos aqüíferos do Jandaira – onde é extraído 4 vezes mais da capacidade de água do que ele pode fornecer.

A comunidade criou um mapa com área verde, área agrícola e entregaram para o DENOCS via ministério publico, sem resposta. Com a mobilização da comunidade, a obra foi paralisada. Há 2.096 hectares de área continua – foi o protesto, levadas pela professora a comunidade e rendeu boas discussões.

Departamento Nacional de Obras Contra a Seca.

Algumas linhas de atuação da política – como o principio da precaução, da proteção, do direito a informação para garantir o acesso ao direito.

Organizações Populares e Redes Sociais – busca uma ação mais conjunta – horizontal e dialógica para compreender a saúde ambiental.

Rede Brasileira de Justiça Ambiental – Google – quais as lutas de justiça e racismo ambiental, conforme o art. 5 da constituição federal.

Qual o papel dos movimentos sociais, sindicatos na luta pela saúde ambiental. Pode haver jogo de interesses quando sindicatos ou entidades locais se envolvem, podendo ter conquistas ou cessões por meio de negociações, de acordos.

Próxima aula sobre a visita à Fazenda Malunga.

Fundamentos Biológicos Saúde Coletiva - Saúde em Cena

DEBATE O ABORTO DOS OUTROS

Projeto Saúde em Cena – exibição do filme o Aborto dos outros.

http://www.oabortodosoutros.com.br/index_pt.html

http://www.oabortodosoutros.com.br/factsh.PDF

Auditório da Faculdade de Saúde

Professores: Fernando Carneiro e Cláudio Lorenzo

Historicamente

Culpa

Oportunidade de ser ouvida – é uma escolha dela

Movimento de mulheres: Luta contra a criminalização

Contexto social e econômico - banalização da mídia

Uma sociedade é abortiva quando sexista: palavras de uma freira, o não questionamento sobre a omissão do homem

Medo da culpalização do olhar do médico

Aborto legal – jurisprudência

Aborto terapêutico – risco de morte –

Lugar do masculino - Construções culturais – corpo – culpa da sensualidade

Bioética

Estatuto moral do embrião diferente de ser criança

Cria-se uma identidade de um embrião a um bebê, uma criança

Nós congelamos embriões

Há sensações diferentes de alguém que faz um abortamento de alguém que mata seu filho/a

O q é humano?

O que é pessoa? Definição médica ou jurídica

Há funções... interesses econômicos – declara morte anencéfalo

Concepção - Embrião – humano em potencial até 12 semanas – sensação nervosa – dilema: vidas de mulheres: diminui sua liberdade, sua autonomia, sustentar outra vida depender do agressor.. Ela escolhe o aborto

Profissionais

Encíclica do século 17 da igreja que embrião em vida

Tomas de Aquino suma teológica adaptação de Aristóteles momento mineral (mulher é terra) homem poe a semente na terra – momento vegetal = embrião – momento animal anima = alma nesse momento é humano não pode interromper

Aborto na Bíblia êxodos 21 punição pensão se gravemente, olho por olho...

Jeremias é um profeta – ele via o ventre – destruir as nações ímpias

Contra doutrinas de interpretação da bíblia

Estatuto moral do embrião: embrião congelado – congelar uma criança

Desigualdade econômica entre aquelas que tem fazem aborto ou congelam embriões daquelas que não tem!

Estudo em Portugal – qualidade de vida e de saúde para as mulheres que fazem aborto seguro

PNA - Pesquisa – sobre aborto – serviço social parceria com o ministério da saúde

Pesquisa com IBOPE em 5 cidades Rede feminista

Pesquisa com URNA

Perguntas:

Risco de banalização – exemplo do terceiro caso do vídeo – a mulher se submeteu ao sexo com o marido – e não procurou “evitar” uma possível gravidez...

Natasha – para evitar a banalização – convite a mulher a fazer uma reflexão sobre com equipe multidisciplinar

Hélio – se há estudos sobre riscos e banalização em países que já autorizaram ou não...

Há uma outra pergunta...

Outro – há motivação financeira tanto aqui quanto em outros países...

Andressa – relato de um jornalista sobre o aborto... estatística

Marcos – considera positivo pois o grande medo é a criminalização

Nadia – há um descontrole sobre a prática do aborto em adolescentes com apoio ou não da família

Comentários da professora movimento de mulheres

Há dominação da mídia banalização do corpo feminino, há um maior empoderamento com a Lei Maria da Penha, cultura de culpa sobre o corpo, sobre a sexualidade feminina. Nosso código civil tem 4 anos de existência e a legalização é tardia, precisa ser descriminalizar, o judiciário precisa estar mais atuante na problemática da sociedade.

Quanto a educação sexual para juventude: sobre dst’s, pílulas do dia seguinte, identidade sexual glbt, - coloca em cena uma nova forma de pensar... numero de gravides diminui aos 30 anos e aumenta aos 14 anos. Cuidados entre homens e mulheres. – preconceitos lugar do masculino no aborto, na concepção, na contracepção, HIV – transmissão vertical – nasceram com o vírus – discussão sobre paternidade e maternidade – criminalização por engravidar com HIV positiva. 4ª causa de morte materna. A confiança e afeto fazem parte... pensar nos contextos da violência de gênero.

Professor – situação quando tem emoção no meio... há julgamentos racionais e preconceituosos quando se está fora... as regras entre casais devem ser burladas – Freud e Lacan – excesso de moralismo ao controle dos corpos. Proposta da áfrica do sul reduz a situação feminina ao econômico – há motivações outras – na França e no Canadá há serviços que garantem a escolha feminina, ... no Brasil o SUS já atende com para tratamento pós citotec para

Resultado autorizados pelo SUS – nenhuma estatística negativa

Estatuto do estupro: após a 1ª guerra mundial – invasão de países; outra classista – com interesses econômicos para filhas abusadas, visão hegemônica é ser macho, branco e cristão, oponho ao papa discriminador livrar o planeta espírito humano do homossexualismo – estimula a diferença – da uma identidade de grupo – agir para renovar as doutrinas – o sexo macula, não goza, homofobia = extremos para Freud do que para Marx.

2ª rodada

Prof Fernando – o tema do aborto no momento político

Natascha – questão do estupro

Comentário professora

Índice de + 20% - pesquisa: pensei q na 1ª vez ao engravidava em mulheres universitárias, em São Paulo – precisa de informações, sobre o corpo, o desejo, o imaginário – é preciso pensar nas subjetividades seus valores – há um controle do corpo para a sexualidade, há muito preconceito – há imaginário de santas e putas diferente do imaginário de garanhão – quanto mais perto de Maria melhor! Processo de mudança é lento... com debates, precisa mudar a mídia brasileira, pelos valores que lhe interessam para o consumo! Hipocrisia no debate do aborto em debate na camara – e se fosse sua filha – sua esposa – neto ou corno! A condição do estupro – o pai, o avô, o tio – difere quando é marido

Quanto ao tema no momento político – é um espaço masculino disputado por uma mulher – que defende o aborto – e que ocupou espaços masculinos – ministério da fazenda, minas e energia, casa civil. Reconhecimento internacional como estadista – desconstrução do masculino – mulher torturada na ditadura. A discussão do aborto surgiu porque a candidata é quem é! Há uma carta sobre a solidarização a uma mulher que realizou aborto.

Professor – a campanha foi obscurantista – na qual se esconde – qual o perfil dessa mulher, parece masculinizada. Foi entregue nas mãos de publicitários... a tal da moral objetiva de Hegel sobre a falta de debates que discutam o outro lado do aborto, critério de política e critério de ética – recuar a discussão sobre o tema, evitar arriscar a censura, mídia dominante.

Hipocrisia útil – para gestar os corpos criando reservas para os íntimos.

Agradecimentos da prof. Graça

Distribuição das cédulas de Gaia sobre pesquisa aborto do PNA

Divulgação do próximo encontro dia 11/11/10

Fundamentos Biológicos Saúde Coletiva - Visitas de Campo


Visitas a Estrutural:

Manhã de sábado: Angélica, Cláudia e Irene. Fomos no microônibus da UnB com parte da equipe de zoonoses. Contamos com a presença de Carol, integrante do Fórum Permanente da Estrutural, que desenvolve um trabalho de educação política junto à comunidade, que atualmente reside e realiza sua pesquisa de doutorado. A primeira vista da Cidade Estrutural é de uma região administrativa como as demais, mas... Conhecemos a área do Lixão, as cooperativas de confecção de bola, o projeto do PETI com as crianças atendidas pela ONG – parceria com projetos de extensão da UnB. Localização das casas construídas com recursos do PAC. A impressão do lixão é impressionante, montanhas de resíduos, pessoas misturadas se confundem com os resíduos, pois se vestem com eles, se expõem ao sol, ao calor, a chuva, ao odor que aprenderam a suportar. Alguns se organizam em cooperativas outros por conta própria. Disputam os resíduos mais valorizados como garrafas pet, ou latas de alumínio. Há um transito intenso e perigoso de caminhões e carretas, há muita violência: racismo ambiental, trabalho infantil, exploração sexual.

Noite de sexta: visita com toda a turma de Gestão em Saúde Coletiva, no ônibus da UnB. Na chegada Vila Estrutural, fomos recepcionados por dois informantes-chaves, dois moradores: um que é agente comunitário do Programa Saúde da Família e outro trabalha na ONG próxima ao Lixão. Contamos com a presença de Carol, integrante do Fórum Permanente da Estrutural, que desenvolve um trabalho de educação política junto à comunidade. A noite não se vê muita coisa, mas sente-se o cheiro, os mosquitos, a lama nos sapatos. Enxerga-se a queima do gás. A vila é um local úmido, com mau cheiro, ruas estreitas, casas pequenas, muitos barracos. Um aglomerado de pessoas em condições indignas de vida.

Oficina de vídeo do Projeto Vidas Paralelas – Semana de Extensão da UnB: participei com minha filha, foi uma experiência muito rica, conhecemos trabalhos de outras realidades e ela, participa ativamente do projeto postando e registrando suas considerações sobre as experiências clicadas, pois esse projeto desperta e incentiva a sensibilidade do olhar do fotógrafo.

Visita a comunidade do Paranoá: foi realizada durante a semana de extensão no turno da noite, onde fomos de ônibus para exibir o filme sobre a favelização dos candangos no DF, mas por dificuldades de comunicação o vídeo não foi exibido, mas o debate aconteceu.

Visita a Fazenda Malunga: Aconteceu num sábado de manhã, juntamente com alunos de outros cursos. Nos dividimos em dois grupos: fazenda e comunidade. Nossa turma ficou no grupo para conhecer os processos de produção de alimentos orgânicos da fazenda, orientados por um funcionário. Tudo foi registrado e postado no site do PVP – Projeto Vidas Paralelas, ao qual faço parte, que retrata o cotidiano de trabalhadores, estudantes em todo o Brasil. O grupo que ficou na associação comunitária, desenhou o mapa do território constituído pelos pontos forte e a fortalecer apontados pelos moradores. Ao final tivemos um almoço muito gostoso com legumes e folhagens orgânicas – um sabor especial outro!

Visita a Cidade Estrutural: 8.1.11 - Essa visita se deu durante um sábado de manhã, para realizar as entrevistas dos grupos que vão contribuir com o Mapa da Injustiça Ambiental. Meu grupo tratou sobre as lutas por melhores condições de vida, e conversamos com moradoras ameaçadas de desapropriação de suas casas por conta do projeto de urbanização do DF – Brasília Sustentável, com o fim do aterro da Estrutural.