Visitas a Estrutural:
Manhã de sábado: Angélica, Cláudia e Irene. Fomos no microônibus da UnB com parte da equipe de zoonoses. Contamos com a presença de Carol, integrante do Fórum Permanente da Estrutural, que desenvolve um trabalho de educação política junto à comunidade, que atualmente reside e realiza sua pesquisa de doutorado. A primeira vista da Cidade Estrutural é de uma região administrativa como as demais, mas... Conhecemos a área do Lixão, as cooperativas de confecção de bola, o projeto do PETI com as crianças atendidas pela ONG – parceria com projetos de extensão da UnB. Localização das casas construídas com recursos do PAC. A impressão do lixão é impressionante, montanhas de resíduos, pessoas misturadas se confundem com os resíduos, pois se vestem com eles, se expõem ao sol, ao calor, a chuva, ao odor que aprenderam a suportar. Alguns se organizam em cooperativas outros por conta própria. Disputam os resíduos mais valorizados como garrafas pet, ou latas de alumínio. Há um transito intenso e perigoso de caminhões e carretas, há muita violência: racismo ambiental, trabalho infantil, exploração sexual.
Noite de sexta: visita com toda a turma de Gestão em Saúde Coletiva, no ônibus da UnB. Na chegada Vila Estrutural, fomos recepcionados por dois informantes-chaves, dois moradores: um que é agente comunitário do Programa Saúde da Família e outro trabalha na ONG próxima ao Lixão. Contamos com a presença de Carol, integrante do Fórum Permanente da Estrutural, que desenvolve um trabalho de educação política junto à comunidade. A noite não se vê muita coisa, mas sente-se o cheiro, os mosquitos, a lama nos sapatos. Enxerga-se a queima do gás. A vila é um local úmido, com mau cheiro, ruas estreitas, casas pequenas, muitos barracos. Um aglomerado de pessoas em condições indignas de vida.
Oficina de vídeo do Projeto Vidas Paralelas – Semana de Extensão da UnB: participei com minha filha, foi uma experiência muito rica, conhecemos trabalhos de outras realidades e ela, participa ativamente do projeto postando e registrando suas considerações sobre as experiências clicadas, pois esse projeto desperta e incentiva a sensibilidade do olhar do fotógrafo.
Visita a comunidade do Paranoá: foi realizada durante a semana de extensão no turno da noite, onde fomos de ônibus para exibir o filme sobre a favelização dos candangos no DF, mas por dificuldades de comunicação o vídeo não foi exibido, mas o debate aconteceu.
Visita a Fazenda Malunga: Aconteceu num sábado de manhã, juntamente com alunos de outros cursos. Nos dividimos em dois grupos: fazenda e comunidade. Nossa turma ficou no grupo para conhecer os processos de produção de alimentos orgânicos da fazenda, orientados por um funcionário. Tudo foi registrado e postado no site do PVP – Projeto Vidas Paralelas, ao qual faço parte, que retrata o cotidiano de trabalhadores, estudantes em todo o Brasil. O grupo que ficou na associação comunitária, desenhou o mapa do território constituído pelos pontos forte e a fortalecer apontados pelos moradores. Ao final tivemos um almoço muito gostoso com legumes e folhagens orgânicas – um sabor especial outro!
Visita a Cidade Estrutural: 8.1.11 - Essa visita se deu durante um sábado de manhã, para realizar as entrevistas dos grupos que vão contribuir com o Mapa da Injustiça Ambiental. Meu grupo tratou sobre as lutas por melhores condições de vida, e conversamos com moradoras ameaçadas de desapropriação de suas casas por conta do projeto de urbanização do DF – Brasília Sustentável, com o fim do aterro da Estrutural.
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